sábado, 3 de outubro de 2015

Fichamento De Estágio Supervisionado


FICHAMENTO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 2015.2

PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. ESTÁGIO E DOCÊNCIA. São Paulo: Cortez, 2004

 

SÍNTESE DA OBRA:

Esse livro apresenta o estágio como componente curricular dos cursos que formam professores e pedagogos. Discute e aponta caminhos para as questões de estágio desde sempre marcadas pela problemática relação entre teoria e prática, que pode ser equacionada na proposta de um estágio realizado com pesquisa e, como pesquisa, contribui para uma formação de melhor qualidade de professores e pedagogos.

A essa problemática somam-se outras, que, decorrentes das mudanças no contexto social, na política educacional e na legislação e do avanço de conhecimento sobre a formação de professores, apontam para a necessidade de se colocar o estágio em foco de análise, a partir de questões como: o que é o estágio como componente curricular? Quais as finalidades dos cursos de formação? Qual a diferença entre estágio curricular e estágio profissional? Quais os fundamentos que o embasam? Em que normas e regulamentos se sustenta? Como ocorre sua interação com as outras disciplinas dos cursos de formação de professores? Como os professores estão vivenciando o desafio do grande aumento de horas de estágio? Como se faz o estágio para quem já é profissional do magistério? É possível conceber o estágio como formação contínua? Como os professores estão planejando, operacionalizando e avaliando o estágio? Quais os espaços de formação dos orientadores do estágio? É possível realizar estágio com pesquisa? E pesquisa no estágio?

 

FICHAMENTO BIBLIOGRÁFICO: 

Capitulo 1

Estágio: diferentes concepções

 

1 Que “ na prática a teoria é outra”. No cerne dessa afirmação popular, está a constatação, no caso da formação popular, está a constatação, no caso da formação de professores, de que o curso nem fundamenta teoricamente a atuação do futuro profissional nem toma a prática como referência para a fundamentação teórica. Ou seja carece de teoria a de prática (p. 33).

É muito comum ouvir isto nas escolas, “Que na pratica a teoria é outra”. Mais cabe o professor aliar a teoria que aprendeu na faculdade com a prática, para poder proporcionar um ensino de qualidade.

2 Muitas vezes nossos alunos aprendem conosco nos observando, imitando, mas também elaborando seu próprio modo de ser a partir da análise crítica do nosso modo de ser (p. 35).

Observar a atuação do professor na sala de aula é extremamente gratificante. Verificar como o professor aplica o conteúdo e conduz a sua aula, nos possibilita a aprender como devemos atuar.

3 Portanto, a habilidade que o professor deve desenvolver é saber lançar mão adequadamente das técnicas conforme as diversas e diferentes situações em que o ensino ocorre, o que necessariamente implica a criação de novas técnicas (p. 38 a 39).

Aqui está a importância da teoria, pois só a teoria irá proporcionar novas técnicas frente as dificuldades.

 

4 Essa forma de estagio gerou conflitos e situações de distanciamento entre a universidade e a escola, que justamente passou a se recusar a receber estagiários, que por vezes leva a situações extremas de secretarias de educação obrigarem suas escolas a receber estagiários (p. 40).

Até hoje as escolas se recusam a receber estagiário, pois nas maiorias das vezes as escolas não estão com suas documentações em dia, e por saber que o estagiário ira verificar isto, se recusam a receber.

 

5 Pimenta e Gonçalves (1990) consideram que a finalidade do estágio é propiciar ao aluno umaaproximação à realidade na qual atuará (p. 45)

Realmente o estágio nos proporciona a aproximação da realidade da nossa sociedade e das dificuldades. E assim fazer uma reflexão de como devemos atuar quando formos professores.

 

 

Capítulo 1

Por que o estágio para quem já exerce o magistério: o aprender a profissão

1 Nessas turmas, os orientadores de estágio supervisionado e de prática de ensino se defrontam com indagações com: “Posso ser dispensado do estágio? Por que preciso fazer essa disciplina? Posso trazer uma declaração de uma escola onde já trabalhei?” Por outro lado, aqueles que não são professores interpelam com outras questões: “ Como vou dar aula se não tenho prática? O que fazer para ficar bem preparado para a sala de aula? Esse curso vai mesmo me ensinar a ensinar? Em que horário vou fazer estágio, se eu trabalho o dia todo?” (p. 99).

Isto de fato aconteceu comigo, fiz estas mesmas perguntas para mim mesmo, pois não sentia preparada para ensinar. Nas minhas regências suei frio por não me sentir preparada em dar aula.  Mas graças a Deus mesmo nervosa consegui aplicar o conteúdo proposto.

2 A obrigatoriedade legal do estágio e o cumprimento de sua respetiva carga horário nos cursos de formação de professores, colocado como requisito indispensável para a conclusão do curso (p. 100).

De fato é indispensável o estágio na formação do professor. Pois só assim pode se verificar a teoria na prática. E no momento do estágio nos deparamos com metodologia diferente, e temos a possibilidade de conversar com os professores da faculdade para verificar se de fato este método é adequado, e se não for qual é o correto. Estas dúvidas só ocorrem quando fazemos estagio.

3 O estágio como reflexão da práxis possibilita aos alunos que ainda não exercem o magistério aprender com aqueles que já possuem experiências na atividade docente (p.103).                                                                                  

Tive a oportunidade de estagiar em escola com excelentes profissionais, professores dispostos a ensinar o conteúdo e sempre trazendo novas estratégia para sala de aula.

 

 4 Aprender a profissão docente no decorrer do estágio supõe estar atento às particularidades e às interfaces da realidade escolar em sua contextualização na sociedade (p. 111).

O professore deve sempre investigar a onde a escola está situada, qual é a realidade das crianças que ali vive, para proporcionar a criança um mundo de descoberta, fazendo com que ele tenha vontade de mudar a sua realidade.

 

... Que a postura do orientador fale de nossa ética, do sentido que damos á profissão, do respeito pelos alunos e pelo trabalho que realizamos, que se traduz em planejamento, execução e avaliação de um projeto de estágio em que os alunos e professores sejam sempre “estagiário” da pratica pedagógica (p. 117).

Ao nos tornarmos professores devemos sempre ser um eterno “estagiário “ com vontade de trabalhar e de utilizar técnicas diferentes de ensino.

COMENTÁRIOS SOBRE A OBRA:

Os dois capítulos nos mostra a importância do estágio na formação do professor, e como devemos aproveitar este momento de estagio para tirar as nossa duvidas referente a realidade da sala de aula, e ajuda a refletir analisar de que forma devemos aproveitar este momento de estágio.