quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Identidade


 
 De acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, identidade remete à ideia de distinção. Diz o documento: "é uma marca de diferença entre as pessoas, a começar pelo nome, seguido de todas as características físicas, de modos de agir, de pensar e da história pessoal".
 Construir a identidade implica conhecer os próprios gostos e preferências e dominar habilidades e limites, sempre levando em conta a cultura, a sociedade, o ambiente e as pessoas com quem se convive. Esse autoconhecimento começa no início da vida e segue até o seu fim, mas é fundamental que alguns conhecimentos sejam adquiridos ainda na creche.

 Assim que nasce, o bebê permanece um bom tempo em fusão com a mãe. Isso significa que ele ainda não é capaz de reconhecer os próprios limites e os limites do outro. Por isso, o desenvolvimento da criança nos primeiros anos de vida está intimamente ligado a experiências de frustração - no jargão freudiano (pelas quais terá de passar para compreender-se como um ser único em meio a outros seres igualmente singulares, ou seja, um ser com identidade própria.

 O centro da construção da identidade está nas pessoas com as quais a criança estabelece vínculos. A família é o primeiro canal de socialização. Em seguida, e tão importante quanto, está a escola.

Autonomia


 A autonomia, segundo o mesmo referencial curricular é "a capacidade de se conduzir e de tomar decisões por si próprio, levando em conta regras, valores, a perspectiva pessoal, bem como a perspectiva do outro". Mais do que autocuidado - saber vestir-se, alimentar-se, escovar os dentes ou calçar os sapatos -, ter autonomia significa ter vontade própria e ser competente para atuar no mundo em que vive. É na creche que a criança conquista suas primeiras aprendizagens - adquire a linguagem, aprende a andar, forma o pensamento simbólico e se torna um ser sociável.

  O eixo identidade e autonomia envolve ajudar os pequenos a desenvolver o reconhecimento da própria imagem. O objetivo é que eles se identifiquem como seres únicos, com corpo, hábitos e preferências próprias. Ao mesmo tempo, é desejável que os bebês ganhem independência progressiva para tanto para realizar ações cotidianas, como brincar e se expressar por meio da linguagem, quanto para o cuidado com a higiene e a alimentação. O caminho privilegiado para conseguir esse desenvolvimento são as atividades de interação, que possibilitam a criação de vínculos afetivos e o aprendizado das regras para a vida em sociedade.


 

Um comentário:

  1. Olá!
    Estou passando só para comunicar que estou visualizando seu blog e para lembrá-la que estarei acessando todos os blogs a partir do dia 29/05 para avaliação. Depois desta data, não pode publicar mais nada!
    Lembrando os critérios de avaliação deste semestre para o estágio em EDUCAÇÃO INFANTIL:
    Diário de Bordo – conforme orientações:
    (0,5) linguagem culta, organização textual.
    (0,5) descrição das observações.
    (0,5) pesquisas, vídeos, imagens a partir do contexto.
    (0,5) análise e reflexão sobre a observação/realidade.
    Com certeza valerá muito o tempo que você levar para se dedicar a esta construção em sua formação, conto com sua colaboração!

    Abraços e até dia 29/05!

    Prof. Helton

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