sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Estágio - Pedagogia Não-Escolar – Caracterização - 21/10/2016

CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
O Portal do Futuro é o programa para a juventude curitibana com o objetivo de fortalecer as trajetórias dos jovens, na busca de melhor qualidade de vida para que eles sejam os verdadeiros protagonistas de uma construção coletiva que enalteça sua imagem positiva, seu pertencimento e efetiva inclusão social.
Considerado um dos principais programas sociais da atual gestão, o Portal do Futuro visa fortalecer e apoiar crianças e jovens com idade entre 10 e 29 anos, de maneira que conquistem autonomia e se preparem para uma vida produtiva e saudável.
O principal objetivo do programa é promover o protagonismo do jovem, fortalecendo sua trajetória, na busca de melhor qualidade de vida. O incentivo ao protagonismo se dá pela participação na gestão dos espaços, por meio dos comitês gestores. Neles, os jovens podem participar das decisões, escolhendo, por exemplo, quais cursos e atividades são mais adequados para suas comunidades. A administração é feita pela Secretaria Municipal de Esporte, Lazer e Juventude, que trabalha em articulação com vários outros órgãos municipais.
O programa começou em 2013, com quatro unidades, nas regional Boqueirão, Bairro Novo, Cajuru e CIC. Em 2015 foram abertas as unidades Tatuquara e Matriz e iniciadas as obras dos Portais Boa Vista e Santa Felicidade.
A coordenadora das políticas públicas de juventude da secretaria, Luciane Mendes, explica que o Portal do Futuro trabalha com três momentos diferentes da trajetória do jovem: proteção, dos 10 aos 14 anos; formação, dos 14 aos 24; e complementação, dos 24 aos 29.
Segundo Luciane, o perfil das comunidades nas quais se encontram os portais serviu de base para estabelecer a política e a oferta de serviços em cada espaço.
“Constatamos que em média 27% dos jovens destas comunidades não concluem o ensino médio e 30% não têm renda nominal. Com base nisso, introduzimos diversas iniciativas, como cursos e oficinas, voltadas para a profissionalização e a geração de renda”, explica.
A estrutura dos espaços varia conforme a unidade, contando com salas de ginástica, musculação e espaço multiuso, espaço da leitura, sala de informática, teatro externo, auditório, sala de artes, vestiários, pista de skate, campo de futebol, piscina semiolímpica e quadra poliesportiva.
Os espaços oferecem atividades esportivas, culturais, profissionalizantes e de lazer. As seis unidades integradoras funcionam todos os dias da semana. As atividades oferecidas são gratuitas e para participar basta levar um documento e se matricular nas aulas.













Entrevista com a Pedagoga Geovana

-Tempo de trabalho na instituição:
Inicio no inicio do ano em fevereiro de 2016, mas já e professora do município a mais dez anos.
- Forma de ingresso:
Através de um convide por uma funcionara no núcleo do Portal.
- Formação acadêmica:
Magistério, no Instituto de Educação do Paraná;
Faculdade de Pedagogia na Universidade Tuiuti do Paraná – UTP;
E pós-graduada em Educação Infantil e Dificuldade de Aprendizagem, na faculdade Facinter.
- Principal atividade desenvolvida da instituição:
Pedagoga responsável pela Educação Integrada em desenvolvendo projetos que ali cultura e lazer.
- Tipos de atividade que realiza:
Desenvolve projetos que ali cultura e lazer.
- Nível de satisfação:
Sente-se realizado por poder ensinar.
- Principais dificuldades:
Seria o reconhecimento pela comunidade dos projetos desenvolvidos.
- Relação com a comunidade:
Tem uma relação muito boa com todos os alunos e pais.
Segue abaixo uma entrevista, que foi produzida para aula do professor Humberto, em que a própria entrevistada fala sobre o Portal.
A pedagogia social é uma disciplina pedagógica ou, se preferir, uma das ciências da educação (MERCES, 2003). A educação social, portanto está inserida na ordem da prática, dos fenômenos e dos processos. A pedagogia social de rua traz a visão dos significados sociais que grupos diversos manifestam em suas diferenciadas situações. (...) O objetivo da pedagogia social de rua, não é manter a criança na rua, mas educá-la para que esta possa optar pela “desrualização”, esta é de certa forma uma contra-pedagogia que busca irromper uma nova cultura, que parta do cotidiano daqueles que elegem forçosamente a rua como morada. (...)A pedagogia social de rua por possuir especificidades, ainda é muito incompreendida, pois assume uma postura aberta, diferenciada de educação, o processo educativo acontece em espaços não formais dirigidos a grupos especiais, que em sua grande parte não são considerados como cidadãos possuidores de direitos pela sociedade que os cerca. (Paiva, 2005. p. 3) 


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