sexta-feira, 16 de junho de 2017

Estágio - Gestão Educacional - Oficinas


PLANO DE OFICINA DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA - ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA DOCÊNCIA EM FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO

Oficineiras: Adriele Gawleta - Cristiane Hanser - Débora Dias - Dikelly Layane - Rosiane Brandalise
Datas: 20/05/2017
Público: Alunas do Magistério – IEPPEP
Tema da Oficina: Oriente Médio:
Conto: A lenda do mendigo e o dono do restaurante.
Duração: 45 minutos.
Objetivos Específicos:
- Apresentar o histórico da Turquia.
- Ampliar o repertório literário, através do conto.
- Apreciação e valorização da comida típica.
- Representar o conto por teatro de sombra.

Atividades propostas/Estratégias:
*APRESENTAÇÃO DO GRUPO E DO TEMA:
Recepcionaremos os alunos com um vídeo e música da Turquia, conforme link  https://www.youtube.com/watch?v=uPUFlwLqrlg. Esse vídeo expõe imagens da cultura Turca, enquanto aguardamos o momento para o início da oficina. Os participantes entrarão no clima, obtendo conhecimento sobre a Turquia. Em seguida faremos apresentação do grupo abordando quais serão as propostas do trabalho. Nossas vestimentas serão com roupa toda preta, com o intuito de padronização.

*SENSIBILIZAÇÃO/MOBILIZAÇÃO:
Apresentaremos o vídeo (este vídeo foi produzidos por uma integrante da equipe e ficou salvo no pen drive e não consegui expor aqui), mostrando a dança e a música da Turquia. Em seguida será apresentado através de imagens algumas curiosidades culturais do país como a dança, as festas e as comidas típicas, este será preparado um canto especifico na sala com algumas comidas típicas.

*PROVOCAÇÃO/CONTEXTUALIZAÇÃO:

Faremos a representação do conto, A lenda do mendigo e o dono do restaurante, utilizando uma objetos para representar os personagens da história, através do teatro de sombras, conforme consta a seguir:

“ Existem muitas e muitas histórias vindas da Turquia sobre casos protagonizados por Nasrudin. Vamos conhecer aqui uma das mais interessantes, que conta sobre um pobre mendigo e o dono de um restaurante.
Reza a lenda que certo dia um velho mendigo, tão pobre que mal tinha o que comer, ficou muito feliz por ganhar um pão.
Um simples pão para ele significava uma refeição, significava que teria com o que encher o estômago por mais um dia.
Feliz com seu pão, ele teve uma ideia. Iria procurar algo para colocar em seu pão e melhorar ainda mais sua refeição. Assim ele foi até um restaurante próximo e, com toda educação, se pôs a pedir uma porção de carne.
Os garçons e cozinheiros se negaram a dar-lhe o que pedia, alegando que o dono do restaurante não estava ali e que ele não lhes dera permissão para dar comida a quem não tivesse como pagar.
O mendigo, cabisbaixo ia caminhando para fora do restaurante quando sentiu o forte e agradável cheiro de comida sendo preparada. Então ele avistou a grande panela bem próximo a ele, onde uma grande porção de carne estava sendo cozinhada.
Sem conseguir resistir, e imaginando que não faria nenhum mal a ninguém, ele se aproximou da panela e cheirou. Sentiu aquele cheiro agradável de carne e tempero entrando pelas suas narinas. Ah, como seria bom ter um pouco daquela carne…
Mas então uma voz atrás de si interrompeu seus pensamentos:
– O que você está fazendo? Pague agora!
O mendigo se virou e deu de cara com o dono do estabelecimento, que olhava-o furioso.
-Mas eu não comi nada! – explicou o mendigo, sem poder acreditar no que ouvia.
-Não comeu, mas cheirou! Você gastou parte do cheiro da comida e deve pagar por esse cheiro.
-Mas eu não tenho nenhum dinheiro. – disse o mendigo em tom de desespero.
O dono do restaurante então o levou perante o juíz da cidade, o velho chamado Nasrudin. Chegando lá, Nasrudin ouviu a história dos dois e após um tempo em silêncio, pensativo, ele disse:
-Mendigo, é verdade que você não tem dinheiro nenhum para pagar por ter cheirado a comida?
O mendigo balançou a cabeça positivamente.
-Homem – continuou Nasrudin, dessa vez se dirigindo ao dono do restaurante. – é verdade que você quer que o mendigo pague simplesmente por ter cheirado o aroma da sua comida?
-Mas é claro! Ele gastou o cheiro da comida e deve pagar pelo cheiro que consumiu! – Respondeu o homem.
O juíz olhou para os dois por um tempo e então disse ao dono do restaurante:
-Tudo bem. O mendigo não tem com o que pagar, então eu pagarei e assim encerraremos o assunto.
Nasrudin então pegou algumas moedas e chamou o dono do restaurante para mais perto de si. O homem obedeceu, com um sorriso no rosto e a mão estendida para apanhar o dinheiro.
Mas logo sua expressão de alegria se transformou em confusão e surpresa, quando nasrudin levou as moedas até próximo à orelha do homem e as sacudiu, causando um pequeno tilintar.
-Pronto! Está pago, já podem ir. – disse o juís Nasrudin, com um sorriso amigável no rosto.
-O quê é isso? – Exclamou o dono do restaurante, com o rosto vermelho de confusão e ira.
Nasrudin lhe respondeu:
-Ora, o senhor quis que o mendigo pagasse apenas por ter cheirado o aroma de sua comida. Então é justo que lhe pague com o som das minhas moedas!”.

Objetos para representar a historia:
Caixa de papelão encapada, personagens representados por papéis cortados com as características de cada um, colados em palitos de churrasco, tecido TNT, lanternas, tecidos. Os alunos que assistirão, serão acomodados em uma tenda formada com tecidos TNT, sentados em tapetes e com almofadas ao redor.
*ATIVIDADES DO GRUPO/PRODUÇÃO:
Ao final da representação da lenda, organizaremos a turma em pequenos grupos, que seja possível formar até 4 grupos, com a sala previamente organizada e, em cada espaço trabalharemos um órgão dos sentidos sendo eles: olfato, paladar, tato, audição, com comidas típicas, musicas e essências da Turquia. A visão será abordada através da representação visual do teatro de sombras.
Nesses espaços, ocorrerão as dinâmicas nas quais o intuito é tratar de forma um órgão dos sentidos trazendo objetos que sejam relacionados a lenda e a Turquia. As dinâmicas acontecerão da seguinte forma:
- Paladar: com os olhos vendados, os alunos provarão alguma comida típica, a qual estamos providenciando frutas secas, azeitonas, chá preto, mel, nozes, tomate seco, damasco, iogurte natural, churros, pão sírio e lentilha. Após a degustação, o objetivo é sugerir qual alimento se trata.
- Olfato: serão organizados em copos de café azeitonas, cravo da índia, coentro e canela. Também ocorrerá de olhos vendados com o intuito dos participantes desvendarem qual aroma se refere.
- Tato: tapetes, tecidos como seda, plush, entre outros que estamos verificando. Ocorrerá através do toque e com olhos vendados com o objetivo de descobrir qual se trata.
- Audição: Traremos músicas e sons de instrumentos típicos do pais, onde o participante ouvirá com som de ouvido e também tentará desvendar a qual se refere.
A dinâmica será organizada com os participantes (alunos) com crachás individuais, e com cada acerto ganhará um ponto por isso, sendo ao final o vencedor aquele que obtiver os melhores resultados. No entanto, ao final da dinâmica, será exposto que a ideia não é desvalorizar aqueles que não conseguiram ter êxito na realização das atividades propostas, premiando assim a todos.
Lembrancinhas:
Serão entregues lápis adesivados para todos os participantes ao final da Oficina.

Prática de Oficinas:
No sábado do dia 20/05 ministramos a oficina para as alunas do curso de formação de docentes do IEPPEP os resultados superaram nossas expectativas. As duas turmas foram igualmente participativas. Demonstraram bastante interesse pelas atividades propostas.
Muita apreensão nos dias que antecederam as apresentações das oficinas. A preocupação de que não saísse exatamente como planejamos, e claro que na hora realmente não saiu minuciosamente como imaginamos. Um deslize ou outro, na hora do conto, aquela leve gaguejada no momento da leitura do texto, a correria pra conseguir deixar tudo organizado. Mas a meu ver conseguimos obter um resultado satisfatório, pois prendemos a atenção dos participantes que pareciam estar se divertindo, principalmente no momento da contação, feita pela Cristiane (leitura do conto) e Adriele, Dikelly, Rosiane e eu (manipulação dos bonecos).

A troca foi bem interessante e nos ajudou a confirmar o quanto a prática é importante para nos ajudar a melhorar a cada dia. Foi muito bom perceber nossa evolução na nossa formação. O mais importante é o que aprendemos com a realização desta oficina. Desde as pesquisas que nos permitiu conhecer um pouco sobre a cultura de outro país, a prática que possibilitou compartilhar os conhecimentos adquiridos. No final das contas, deu tudo certo e foi enriquecedor.
Abaixo: Algumas Fotos.

   

                               











































"Não haverá borboletas se a vida não passar por longas e silenciosas metamorfoses." 
                                                                                         (Rubem Alves)

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