sexta-feira, 3 de junho de 2016

Estágio - Educação Especial 26/02/2016

OBSERVAÇÃO PARTICIPATIVA
O primeiro dia de estágio na Educação Especial fui recebida pela diretora da escola que me atendeu muito bem e solicitou que eu ficasse em uma turma de 1° ano em seguida ela me acompanhou até a sala e me apresentou a professora.
Ao entrar em sala fui muito bem recebida pela professora que fez questão de apresentar a sua turma, ela estava no momento com dois alunos ela me disse que oito horas iria chegar mais um aluno que está fazendo integração, para ver se ele consegue se adaptar na escola, mas ela me relata que turma dela tem sete alunos mais devidos a saúde deles eles faltam bastante. Observei que os alunos dela não falam.
A professora inicia a aula falando para eles as letras alfabeto e fazendo algumas interferências, quando era a letra do nome deles ela falava esta letra é do nome de alguém. Observei que era para chamar a atenção deles pois avia um aluno de não parava de andar na sala.
Em seguida ela vai para o quadro e escreve o nome da escola a data, mês e o ano. Neste momento chega o aluno que está fazendo integração, ele chega espera a professora pintura a mochila e senta, ela dá continuidade na aula após ela escrever o nome da escola no quadro e a data ela coloca o nome dos alunos que se chamam Gabriel, Gustavo e Kauã, e em seguida ela coloca o nome dela que é Bruna e o meu, fiquei muito feliz por ela pôr o meu nome no quadro isto me fez se sentir muito bem-vinda na sala, em seguida ela escreve no quadro, a quantos alunos estão em sala? ela começa a brincar eles e contar e escreve os números 1 2 3 no quadro, assim que ela termina ela pega uma imagem de uma roda de conversa para eles, neste momento ela se senta na cadeira junto com eles para conversar, neste momento também ela me fala um pouco sobre as síndromes deles o Gabriel que não para sentado tem e toda hora deitado no chão e autista e tem seis anos o Gustavo que está fazendo integração tem síndrome de down e é que fala um pouco na verdade ele mais repete o que a gente diz e tem seis anos e o Kauã ela não sabia a doença exata que ele tem, mas é uma doença degenerativa, ele não consegue andar sem ajuda, ele não fala e tem  pouco coordenação motora mas tem uma inteligência de admirar.
Em seguida a professora me a visa que eles irão tomar café, assim que a professora fala para eles o Gabriel e o Gustavo já vão para o refeitório e eu e a professora ajudamos o Kauã ir para o refeitório, lá eles se servem sozinhos pois os professores em todo o momento querem que eles tenham autonomia. Pude observar o quanto eles são capazes de fazer algo até mesmo o Kauã se alimenta sozinho, ele necessita apenas de um apoio da professora. Após terminar o café eles retornam para sala.
A professora da continuidade na aula e pega outro cartão tem imagem de crianças fazendo atividade, ela me diz que irá trabalhar com massinha pois queria desenvolver a coordenação motora deles, assim que a professora distribui a massinha o Gustavo e o Kauã já começa a apertar e a enrolar a massinha, mas o Gabriel que tem autismo se recusa a pegar a massinha mas a professora persiste até chamar a atenção dele, assim que ele começa a brincar ele não gosta muito pois a massinha fica colando na mão mas começa a brincar mas e por um período muito curto e volta a andar na sala, em quanto isto os outros brincão bastante. Pude observar que apesar da limitação do Kauã ele se esforça muito para brincar e a professora tem um olhar de amor por ele é lindo de observar. Em seguida a professora guarda a massinha e mostra a imagem de criança brincado pois estava na hora do recreio.
Após o recreio ele voltam para sala e a professora leva eles para higienizar as mãos para almoçar, neste momento ficam mais surpresa ainda eles se servem e comem sozinhos apenas o Kauã que professora serviu, mas ele come sozinho também, logo após a refeição eles vão para o banheiro para se limpar para voltar para sala de aula.
A última atividade da professora foi distribuiu o brinquedo lego para eles, todos eles ficam entusiasmado para brincar neste momento até o Gustavo até começou a falar foi lindo de ver, o Gabriel pegou um peça que parecia um carrinho e começou a anda pela sala brincando e o Kauã ficou encaixando as peças para formar um carrinho.
Este dia de estagio foi muito produtivo para mina aprendizagem, pude observar que eles mesmo sendo crianças especiais são capazes de fazer muita coisa de desenvolver habilidade e autonomia são capazes de brincar mesmo tendo sua limitação. Foi extremamente recompensador fazer estágio nesta sala aprendi muito com eles e com a professora pois ela mesmo não tendo a atenção deles para as atividades em todo o momento ela dizia “eles parecem que não estão escudando e nem aprendendo, mais estão sim, e de um dia para outro eles vão demostrar que aprendeu”, vou levar isto como uma lição para minha vida pessoal e profissional.

Nenhum comentário:

Postar um comentário