OBSERVAÇÃO PARTICIPATIVA
O
primeiro dia de estágio na Educação Especial fui recebida pela diretora da
escola que me atendeu muito bem e solicitou que eu ficasse em uma turma de 1°
ano em seguida ela me acompanhou até a sala e me apresentou a professora.
Ao entrar
em sala fui muito bem recebida pela professora que fez questão de apresentar a
sua turma, ela estava no momento com dois alunos ela me disse que oito horas iria
chegar mais um aluno que está fazendo integração, para ver se ele consegue se
adaptar na escola, mas ela me relata que turma dela tem sete alunos mais
devidos a saúde deles eles faltam bastante. Observei que os alunos dela não
falam.
A
professora inicia a aula falando para eles as letras alfabeto e fazendo algumas
interferências, quando era a letra do nome deles ela falava esta letra é do
nome de alguém. Observei que era para chamar a atenção deles pois avia um aluno
de não parava de andar na sala.
Em
seguida ela vai para o quadro e escreve o nome da escola a data, mês e o ano.
Neste momento chega o aluno que está fazendo integração, ele chega espera a
professora pintura a mochila e senta, ela dá continuidade na aula após ela
escrever o nome da escola no quadro e a data ela coloca o nome dos alunos que
se chamam Gabriel, Gustavo e Kauã, e em seguida ela coloca o nome dela que é
Bruna e o meu, fiquei muito feliz por ela pôr o meu nome no quadro isto me fez
se sentir muito bem-vinda na sala, em seguida ela escreve no quadro, a quantos
alunos estão em sala? ela começa a brincar eles e contar e escreve os números 1
2 3 no quadro, assim que ela termina ela pega uma imagem de uma roda de
conversa para eles, neste momento ela se senta na cadeira junto com eles para
conversar, neste momento também ela me fala um pouco sobre as síndromes deles o
Gabriel que não para sentado tem e toda hora deitado no chão e autista e tem
seis anos o Gustavo que está fazendo integração tem síndrome de down e é que
fala um pouco na verdade ele mais repete o que a gente diz e tem seis anos e o
Kauã ela não sabia a doença exata que ele tem, mas é uma doença degenerativa,
ele não consegue andar sem ajuda, ele não fala e tem pouco coordenação motora mas tem uma
inteligência de admirar.
Em
seguida a professora me a visa que eles irão tomar café, assim que a professora
fala para eles o Gabriel e o Gustavo já vão para o refeitório e eu e a
professora ajudamos o Kauã ir para o refeitório, lá eles se servem sozinhos
pois os professores em todo o momento querem que eles tenham autonomia. Pude
observar o quanto eles são capazes de fazer algo até mesmo o Kauã se alimenta
sozinho, ele necessita apenas de um apoio da professora. Após terminar o café
eles retornam para sala.
A
professora da continuidade na aula e pega outro cartão tem imagem de crianças fazendo
atividade, ela me diz que irá trabalhar com massinha pois queria desenvolver a
coordenação motora deles, assim que a professora distribui a massinha o Gustavo
e o Kauã já começa a apertar e a enrolar a massinha, mas o Gabriel que tem
autismo se recusa a pegar a massinha mas a professora persiste até chamar a
atenção dele, assim que ele começa a brincar ele não gosta muito pois a
massinha fica colando na mão mas começa a brincar mas e por um período muito
curto e volta a andar na sala, em quanto isto os outros brincão bastante. Pude
observar que apesar da limitação do Kauã ele se esforça muito para brincar e a
professora tem um olhar de amor por ele é lindo de observar. Em seguida a
professora guarda a massinha e mostra a imagem de criança brincado pois estava
na hora do recreio.
Após o
recreio ele voltam para sala e a professora leva eles para higienizar as mãos
para almoçar, neste momento ficam mais surpresa ainda eles se servem e comem
sozinhos apenas o Kauã que professora serviu, mas ele come sozinho também, logo
após a refeição eles vão para o banheiro para se limpar para voltar para sala
de aula.
A última
atividade da professora foi distribuiu o brinquedo lego para eles, todos eles
ficam entusiasmado para brincar neste momento até o Gustavo até começou a falar
foi lindo de ver, o Gabriel pegou um peça que parecia um carrinho e começou a
anda pela sala brincando e o Kauã ficou encaixando as peças para formar um
carrinho.
Este dia
de estagio foi muito produtivo para mina aprendizagem, pude observar que eles
mesmo sendo crianças especiais são capazes de fazer muita coisa de desenvolver
habilidade e autonomia são capazes de brincar mesmo tendo sua limitação. Foi extremamente
recompensador fazer estágio nesta sala aprendi muito com eles e com a
professora pois ela mesmo não tendo a atenção deles para as atividades em todo
o momento ela dizia “eles parecem que não estão escudando e nem aprendendo,
mais estão sim, e de um dia para outro eles vão demostrar que aprendeu”, vou
levar isto como uma lição para minha vida pessoal e profissional.
Nenhum comentário:
Postar um comentário